Concertos #2

quarta-feira, agosto 08, 2012

 Este post vem com, ora bem, 3 semanas de atraso, mas não posso passar ao lado de descrever o fantabulástico concerto a que assisti.
 Como sempre, cheguei ao local do concerto com horas e horas de antecedência, e com este calor de Verão a espera tornou-se um nadinha pior. Tive a sorte de me colar a um amigo que estava lá desde as 5 da manhã (gabo a devoção ao grupo) e ficar entre os primeiros 30 a entrar no Pavilhão Atlântico, ficando a uma única pessoa da barreira que separava o palco da plateia. Assim, chegámos lá dentro e esperámos uma hora até à banda de abertura. Entretanto, conheci uns espanhois que ao inicio foram um bocadinho lerdinhos mas depois até se deram bem com o pessoal. Contaram-nos que tinham vindo a acompanhar os Blink-182 desde Espanha e que tinham conhecido ambas as bandas no concerto da noite anterior (que inveja!!!) e falámos sobre outras bandas do estilo das quais gostavamos (bitches, um tinha visto já duas das minhas banas de eleição, fez-me querer imigrar para o país vizinho) e também sobre desporto (conversa da qual me abstraí completamente).
 The All-American Rejects, bastante conhecidos pelos hits Dirty Little Secret e Gives You Hell. O vocalista entrou ao som de uma música de fundo daquelas bem conhecidas e sensuais, cujo nome não me recordo, e lembro-me que a minha primeira impressão dele ao vivo foi "ou este gajo é louco - o que aprovo - ou está todo mocado". Abriram com uma das minhas músicas preferidas do grupo (Move Along) e desenrolaram a partir daí, tocando os singles mais conhecidos. Embora não conhecesse, na altura, todas as músicas tocadas, a verdade é que saltei e dancei ao som de todas pois a energia da banda foi contagiante, e fiquei especialmente feliz quando tocaram It Ends Tonight, a minha música de eleição. 
 Agradecimentos feitos e parvoíces terminadas, uns 15 ou 20 minutos a seguir, entraram em grande os aclamados Blink-182, banda de 20 anos (woa! tão velhos como eu), pelos quais nunca pensei apaixonar-me antes deste ano começar. Começaram com a conhecida Feeling This, passaram aos novos singles (Up All Night, After Midnight..) e foram misturando os clássicos (All The Small Things, Always, Miss You, Damn It, etc.). A cada música que passava, mais feliz eu ficava e mais energia eu tinha. Sei que passei metade do concerto a olhar extasiada para o Tom DeLonge (um dos vocalistas, guitarrista e escritor das letras) e a outra metade a suplicar (mais outros cinco rapazes, um deles o meu amigo) ao Mark Hoppus  (Baixista, vocalista nr.2 e criança mais velha do mundo) que nos atirasse palhetas.
 O Mark foi a coisa mais adorável do concerto, o sorriso dele é contagiante. O Tom foi parvo q.b., mas já era de esperar que não fosse tão energético como o Mark. O Travis deu o melhor solo de bateria que alguma vez ouvi ao vivo, e juro que é provavelmente o meu baterista de eleição. Falando em Travis, os filhos dele são a coisa mais amorosa do mundo, e eu odeio crianças. Andavam de um lado para o outro no palco, com uns protectores de orelhas. 
 No final de tudo, quando parecia que não tinha apanhado nenhum freebie (set lists, autocolantes ou as aclamadas palhetas), consegui que o segurança me desse um autocolante com o logo da Octoppus (um polvo, marca criada pelo Mark) que tinha caído à minha frente mas do outro lado da barreira. Quando o rapaz à minha frente foi embora, calhei de olhar para o chão e descobrir o que eu mais queria naquela noite: uma palheta do Tom DeLonge. Depois encaminhei-me para a fila da mesa de Merchandise e comprei uma bela wristband da banda e um poster (e fiquei triste por não ter dinheiro para a t-shirt mai linda que eles lá tinham).
Não tive a mesma sorte que da ultima vez, não conheci nenhum deles, mas também não me aventurei para o lado das camionetes das bandas, pois tenho um feeling que se o fizesse tinha ganho algo.
Siga para o próximo: Fun., dia 23 de Outubro.

P.S.:Após uma breve conversa com uma amiga minha que assistiu ao mesmo espectáculo em Glasgow, consegui apurar que o vocalista dos The All-American Rejects é, de facto, maluco. 

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